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1607 noticias hemintosO XXII Encontro do Grupo Arthromint será no período de 25 a 28/07/2018 na Ilha Grande, RJ. Este ano, faremos uma homenagem ao nosso querido Prof Mário A. C. S. Neto, teremos a presença de dois pesquisadores estrangeiros, o Dr. Major Dhilon e a Dra. Ivy Hurwitz, cujas temas das palestras versarão sobre controle de vetores, além de 9 mesas temáticas (Desenvolvimento de vacinas e biológicos; Biologia evolutiva do desenvolvimento de insetos; Métodos analíticos de caracterização de proteínas: da eletroforese até a espectrometria de massas; Digestão de insetos; Entomofagia; Interação parasito-vetor em flebotomíneos; CRISPr; Imunologia ecológica das interações mosquito-microbiota-patógenos; e A conversa molecular entre carrapatos e patógenos).

A programação pode ser encontrada aqui.

Segundo a comissão organizadora, será um ótimo encontro onde os alunos terão a oportunidade de discutir o andamento dos seus projetos.

1607 PalavraChaveArboviroses noticiaConfira a reportagem com a Profª. Drª. Margareth Capurro, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), publicada pela Agência FAPESP sobre os resultados de sua pesquisa.

Leia abaixo a reprodução da matéria publicada em 21 de junho de 2018 e que pode ser encontrada aqui.

Mosquito transgênico pode ser peça-chave no combate às arboviroses

Ao lado do desenvolvimento de vacinas, a produção de mosquitos geneticamente modificados pode se tornar uma das armas mais eficientes para o enfrentamento das epidemias de dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Machos transgênicos de Aedes aegypti, dotados de espermatozoides defeituosos, foram criados no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e poderão ser produzidos em escala-piloto ao longo do próximo ano.

“Esses machos transgênicos procuram fêmeas selvagens onde quer que elas se encontrem – inclusive em locais inacessíveis à ação humana. Devido ao defeito introduzido em seus espermatozoides, os ovos resultantes da cópula são inviáveis e isso contribui para a diminuição da população de Aedes aegypti”, disse Margareth Capurro, professora do ICB-USP e principal responsável pelo desenvolvimento desse mosquito modificado por transgenia.

A pesquisadora ressalva que o Aedes aegypti transgênico não deve ser entendido como estratégia exclusiva de combate, mas como parte de um controle integrado, que vai da educação da população ao desenvolvimento de vacinas, passando pela eliminação de potenciais criadouros (depósitos de lixo, plásticos, garrafas, pneus) e pelo uso de larvicidas e inseticidas.

“Esse mosquito é um produto brasileiro. Seu desenvolvimento teve financiamento da FAPESP e da Agência Internacional de Energia Atômica [organização autônoma no âmbito da ONU, Organização das Nações Unidas]. Por isso, em vez de ser apropriado por alguma empresa privada, com objetivo de lucro, ele deve ser distribuído gratuitamente pela ONU para os 44 países envolvidos no controle de mosquitos. Já argumentei, inclusive, que não cabe requerer patente, pois a tecnologia deve ser doada para qualquer país que a queira adotar”, disse Capurro.

Segundo ela, foi concluída a fase 1 da pesquisa, com a produção do mosquito no campus da Universidade de São Paulo, em laboratório do ICB-USP.

“No próximo verão, terá início a fase 2, que é o teste em gaiola de campo. Os mosquitos serão confinados em espaços grandes, com 3 metros quadrados de base, imersos no ambiente natural. O objetivo é saber se eles sobrevivem e são capazes de copular na presença de ventos ou de chuvas. Esse é um teste importante, pois, quando fazemos uma modificação genética, além das características de interesse, podemos induzir também características indesejáveis”, explicou Capurro, que conduziu o projeto de pesquisa “Avaliação e melhoramento de linhagens transgênicas de Aedes aegypti para controle de transmissão de dengue”, apoiado pela FAPESP.

A fase 2 será realizada na biofábrica da Moscamed Brasil, em Juazeiro, na Bahia. Essa instituição parceira é uma organização social, sem fins lucrativos, criada com base no programa da Agência Internacional de Energia Atômica para o desenvolvimento de variedades estéreis da mosca-da-fruta do Mediterrâneo – daí o nome Moscamed. Tal programa já inspirou a criação de várias biofábricas para produção de insetos transgênicos ao redor do mundo.

Produção em escala-piloto

Cada ciclo de vida de mosquito leva 30 dias. Por isso, a fase 2, com a criação de várias gerações e as respectivas avaliações, precisará se estender por seis a oito meses, aproximadamente de setembro de 2018 a março/abril de 2019.

Se tudo correr bem, na transição de 2019 para 2020, poderemos ingressar na fase 3, que será a produção do Aedes aegyptigeneticamente modificado em escala-piloto, em quantidades de aproximadamente 500 mil indivíduos por semana.

Nessa fase, o produto poderá receber ainda alguns ajustes. A etapa seguinte será a implementação da estratégia em grande escala. Para isso, a biofábrica de Juazeiro já possui capacidade instalada para produzir 14 milhões de mosquitos transgênicos por semana.

“Mas a produção em Juazeiro ou em outro lugar depende de várias considerações logísticas, que precisam contabilizar custos de produção, custos de transporte, contratação e treinamento de pessoal qualificado etc. Minha intenção é entregar a tecnologia pronta para o Ministério da Saúde e outros ministérios, para que, se houver interesse, seja criado um programa voltado para a implementação. Como o produto será entregue também à ONU, mesmo que o Brasil decida não implementar o programa, outros países poderão implementá-lo”, disse Capurro.

abelhaYudi Sauw, de 33 anos, conseguiu registrar closes de tirar o fôlego de moscas, formigas e até gotas d'água se agarrando ao rosto peludo de um inseto. 

Insetos podem até ser pequenos, mas seus rostos são muito complexos, incluindo mais de dois olhos, antenas e ferrões. Um fotógrafo da vida selvagem conseguiu capturar fotos incríveis dos bichos bem de perto. 

As imagens foram tiradas por Sauw em seu estúdio caseiro em Tangerang, na Indonésia.

Fonte:  R7

 

1607 DraMargarethCapurro notíciaA Profa. Dra. Margareth Capurro é bióloga do Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) e é uma das finalistas da 23ª. edição do Prêmio CLAUDIA - categoria "CIÊNCIAS".

O Prêmio CLAUDIA busca valorizar histórias memoráveis de mulheres excepcionais e atuantes na sociedade brasileira. São selecionadas 250 mulheres em 08 (oito) categorias de premiação: Trabalho Social, Ciências, Cultura, Negócios, Políticas Públicas, Revelação; Consultora Natura Inspiradora; e "Eles por Elas".

Margareth dedica-se há duas décadas ao estudo da vida do mosquito Aedes aegypti e defende que é possível sim combatê-lo e evitar que doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya se espalhem. Para esse objetivo, defende a utilização de linhagens transgênicas de Aedes aegypti estéreis no controle da transmissão, a educação da população sobre contenção dos focos do mosquito e adoção permanente de políticas de controle.

Margareth é uma das três finalistas da categoria "Ciências" e concorre com a biogeneticista Eliana Dessen e a biblioteconomista Olímpia Reis Resque. A seleção da ganhadora será feita pela seguinte composição de votos: voto popular através do site https://claudia.abril.com.br/premio-claudia-2018/ , voto da direção da revista CLAUDIA e pelo voto de uma comissão de dez personalidades.

A votação popular será encerrada às 18h do dia 12 de outubro de 2018 e pode ser realizada no site https://claudia.abril.com.br/premio-claudia-2018/

O regulamento da premiação encontra-se aqui.

cidade dos insetosOs laboratórios do estudo Belatchew Arkitekter (BA) consideram que Estocolmo e muitas outras cidades no mundo, podem ser auto-suficientes em proteínas em poucos anos. Para provar isso, apresentou um inovador projeto, denominado Insect City, ou Cidade de insetos, e composto por uma série de fazendas de insetos, chamadas "Buzz Building", os Edifícios de Zumbidos.

Os laboratórios do estudo Belatchew Arkitekter (BA) consideram que Estocolmo e muitas outras cidades no mundo, podem ser auto-suficientes em proteínas em poucos anos. Para provar isso, apresentou um inovador projeto, denominado Insect City, ou Cidade de insetos, e composto por uma série de fazendas de insetos, chamadas "Buzz Building", os Edifícios de Zumbidos. A companhia (belatchew.com) calcula que no ano de 2050, a Terra estará povoada por nove bilhões de pessoas, e uma pergunta cada vez mais frequente é como se atingirá uma produção sustentável de alimentos para todos, sem representar uma carga adicional para...

Fonte: Exame

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